Nossos Propósitos - A Missão e Objetivos


Igreja de Deus Apostólica é uma instituição evangélica organizada da forma bíblica, ou seja, adotamos um sistema Ministerial de Liderança com fundamento na Unidade. Essa Unidade é uma Comunhão de Fé, como Paulo escreveu em 1ª Coríntios 1.10 -- Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer

O texto acima, fala em unidade, o que significa que nós somos como sementes, uma plantada aqui, outra lá, em vários lugares do mundo, brotando, crescendo, amadurecendo, porém, não sementes diferentes, e sim de uma mesma fé e doutrina, “na mesma disposição mental e no mesmo parecer”.

Igreja de Deus remonta suas origens ao tempo do Senhor  Veja João 20.19-22 - Momento esse no qual Ele implantou o começo de tudo com um ato simbólico semelhante ao da criação do homem (Gênesis 2.7). Soprou o Espírito Santo sobre aqueles que nesse momento eram: o “Seu Corpo”.

Propósitos – Objetivos - Planos

Hoje, após profundo estudo procuramos restaurar as verdades abandonadas. A Restauração é um objetivo profetizado? Sim, o apóstolo Pedro falou claramente sobre essa necessidade no tempo do fim, antes da volta de Cristo (Veja Atos 3.21). A restauração é uma necessidade em razão da apostasia (Veja Atos 20.29-30 e 1ª Timóteo 4.1-2). Portanto, é uma Restauração RadicalFundamentalista – Conservadora – Uma volta para a Tradição dos Apóstolos. Uma volta às Origens, ao início, como era no primeiro século. Para cumprir essa Missão: Realizamos Estudos, Cursos, Palestras, Conferências, Acampamentos, Seminários de 3 meses, etc.

Se você, amigo (a) que visita este Site, deseja se unir a nós, não é necessário ter uma Igreja de Deus Apostólica na sua cidade para você unir-se a nosso povo. Você pode iniciar o processo de Retorno, de volta, de restauração da Fé, esperar pelo Batismo [Imersão em águas – Se ainda não é batizado] e seguir, como membro do Corpo, cumprindo seus deveres normais como um discípulo do Senhor. Você terá um atendimento por telefone, cartas e principalmente pela internet, até que surjam mais simpatizantes e seja possível começar um Grupo de Estudo e mais tarde se formalizar a Igreja em sua cidade.

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Conheça as Igrejas Implantadas em Outros Países


Convidamos cordialmente a nossos amigos, simpatizantes e colaboradores para fazer uma visita a nossa Igreja, razão pela qual postamos aqui, logo de início, uma panorâmica da Igreja de Deus – Apostólica em vários lugares, países e cidades no mundo. Tenha certeza que sempre será bem recebido para compartilhar de momentos com Deus, momentos de alegria, louvor e estudos da Palavra de Deus – Queremos continuar a ser um lugar de esperança e amizade para todos os que se aproximam de nós.

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Congresso Ministerial em Seagoville - Texas - Estados Unidos


Igreja de Deus - Apostólica implantada em Annaruguden - Na Índia


Igreja na cidade de El Jobo - Veracruz - México


Igreja na cidade de Monterrey no México


Batismo no pais de Honduras - América Central


Retiro de Jovens na cidade de San Antonio - No Texas - Estados Unidos





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Projeto 2013 - Implantado Novas Igrejas no Brasil


Percebemos que em pleno terceiro Milênio, cada vez mais aumenta a necessidade de restabelecer, restaurar, recuperar a Igreja de Deus fiel ao modelo original, e sabemos que estava profetizado um tempo de “Restauração” (Atos 3.21) de todas as coisas. Para nós existe uma uniformidade de prática que nasceu dos ensinamentos de Cristo, Paulo e os apóstolos. A teologia de Paulo determinou seu comportamento. Sua doutrina determinou seu trabalho. Similarmente, a crença dos apóstolos sobre a função da Igreja de Deus afetava de modo natural a maneira como eles a organizavam. Portanto, manter o Modelo, o Padrão e a Forma Original é lógico!

Depois do ano 225 depois de Cristo, a apostasia gradativamente passou a assolar o grupo de discípulos, conforme predito pelo apóstolo Paulo (Atos 20.29-30). Aos poucos, foram substituindo a forma simples de culto, por cerimônias copiadas da religião pagã. Essas mudanças começaram logo após a morte dos apóstolos, e posteriormente se concretizou quando no século IV um imperador romano (Constantino) supostamente teria se convertido com a visão de uma cruz no céu. Esse imperador pagão deu total apoio a maioria apostatada. O imperador Constantino, em troca de apoio e poder secular exigiu dos líderes da já corrompida "igreja" a romanização total da religião e o abandono da maioria das doutrinas originais.

Esta atitude aceita pela maioria acabou por provocar uma divisão que se manteve por séculos, restando apenas uma parte, um resto, um “Remanescente”, um remanescente fiel, que fugiu das perseguições de Roma. Este "resto" ou "Remanescente" foi preservado por Deus (Apocalipse 12.6).

Sem a liberdade, a Igreja de Deus que permaneceu fiel se espalhou e se afastou da sociedade, por outro lado, a parte infiel cresceu politicamente, aprofundou-se no paganismo e na idolatria e passou a ser a feroz perseguidora dos santos. 

Na verdade, a Igreja de Roma, se vendeu a Constantino para desfrutar dos privilégios de uma religião estatal. 

O abuso da religião papal acabou por provocar uma rebelião dando origem à Reforma Protestante no século 16. Vários movimentos protestantes se derivaram desta Reforma e explicam as inúmeras denominações existentes em nossos dias. Porém, e isto se torna para nós mais do que uma obrigação, devemos continuar a Restaurar outras verdades que foram esquecidas também pelos assim chamados: reformadores.

Hoje, após profundo estudo procuramos restaurar as verdades abandonadas. Temos um grande acervo de Documentação de Provas, Estudos, Pesquisas Bíblicas e Históricas, Cursos, etc. e gostaríamos de compartilhar com nossos amigos. E para isso temos parcerias que lhe ajudaram na Implantação da Igreja de Deus Apostólica em sua cidade.

Una-se a nós...

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Estudo 001 - Por que Somos Igreja de Deus?


O nome usado para definir o grupo dos verdadeiros filhos de Deus desde os primeiros séculos é: Igreja de Deus. Vamos apresentar não apenas uma única prova, mas, citamos 12 textos que certificam nossa afirmação. O primeiro nos leva a uma profunda reflexão, pois, comprovamos que o mundo na época do apóstolo Paulo se dividia em somente três grupos de crenças -- Veja o texto: (1ª Coríntios 10.32) "Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a Igreja de Deus" (Versão Revista e Atualizada)

Podemos notar a divisão: (1) Os Judeus – Eram aqueles que permaneciam na incredulidade, que não tinham aceitado o seu Messias e Salvador e, portanto, não poderiam ser considerados como Povo de Deus. (2) o segundo grupo são os gentios, que tendo inúmeras religiões formam apenas um grupo de pessoas longe de Deus, e, portanto, também não são o Povo de Deus. (3) Agora claramente é definido com um Nome específico o terceiro grupo: “Igreja de Deus”.

De maneira que se um judeu se converte não mais pode permanecer como judeu, ele tem que sair do judaísmo e se unir ao terceiro grupo, tem que ser agregado, unido, incluído na Igreja de Deus. Da mesma forma, um gentio ao se converter, deverá abandonar a idolatria e sua religião, não pode ir para o judaísmo, não, ele também tem que ser unido, agregado, incluído na Igreja de Deus. Entendemos assim, que na época de Paulo quem desejasse servir ao Senhor deveria saber escolher apenas entre três grupos, dois deles sem nenhuma possibilidade de salvação e um terceiro grupo que era a Igreja de Deus. Somente hoje existem mais de 40.000 “igrejas” no mundo, não era assim no primeiro século.

Muitos para querer se desculpar e justificar as inúmeras igrejas, eles inventaram que a expressão “Igreja de Deus” se refere a uma “igreja invisível” que se compõe dos salvos em todos os tempos. Se fosse assim, os outros dois grupos: judeus e gentios são também “invisíveis”? Pensar assim seria um absurdo, uma afronta aos ensinamentos de Paulo.

Vejamos mais textos que comprovam o Nome da Igreja no Novo Testamento.

(Atos 20.28) "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue" Nós perguntamos então: Como apascentar uma “igreja invisível”? Isto demonstra que a Igreja de Deus é bem real, visível e verdadeira.

(1ª Coríntios 1.2) "À Igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:"

(1ª Coríntios 11.22) “Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a Igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo”.

(2ª Coríntios 1.1) "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à Igreja de Deus, que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia"

Se nós perguntássemos ao apóstolo Paulo, qual era a Igreja que ele perseguia antes de se converter, ele certamente nos indicaria a leitura a seguir:
(Gálatas 1.13) "Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a Igreja de Deus e a assolava."

(1ª Coríntios 15.9) "Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a Igreja de Deus

(1ª Timóteo 3.5) "Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da Igreja de Deus?"

Quando se fala do conjunto de todas as Igrejas, então percebemos o plural, mas sempre com o mesmo Nome: “Igrejas de Deus”. Motivo para nós organizar a Conferência Geral da Igreja de Deus – Ministério Tradicional

Veja a seguir o Nome no Plural:
(1ª Tessalonicenses 2.14) “Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das Igrejas de Deus que na Judéia estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles

(1ª Coríntios 11.16) "Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume nem as Igrejas de Deus"

(2ª Tessalonicenses 1.4) “De maneira que nós mesmos nos gloriamos de vós nas Igrejas de Deus por causa da vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais
(1ª Timóteo 3.15) “Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade
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Estudo 002 - Razões Bíblicas para Preservar a Tradição Apóstolica


Existia uma uniformidade de prática que nasceu dos ensinamentos de Paulo. Sua crença determinou seu comportamento. Sua doutrina determinou seu trabalho. Similarmente, a crença dos apóstolos sobre a função da igreja afetava de modo natural a maneira como eles a organizavam (a forma das igrejas). Então, manter a tradição apostólica é lógico!
Assim, o apóstolo escreveu em 1ª Coríntios 11.2:
Eu os louvo porque se lembram de mim em tudo, retendo firmemente as tradições, como as entreguei a vocês”.
A palavra grega para “ensino” é didaskalia (origem de “didática”), mas não foi essa a expressão usada aqui. Ao invés, paradosis (“tradição”) foi empregada. Nota: quanto a essa passagem (1ª Coríntios 11.2), das várias versões existentes em português no Brasil, a de João Ferreira de Almeida Revista e Corrigida usa a expressão “preceitos”, enquanto que a Revista e Atualizada traz “tradições”.
Tradição é um padrão herdado de pensamento ou ação. Uma definição popular poderia ser essa: “coisas que as pessoas fazem de uma forma regular, costumeira”.
O que as palavras “assim como” (11.2) indicam acerca da intensidade da obediência às “tradições” dos apóstolos? Eles foram fiéis a cada vírgula – foi como que um efeito fotocópia! Paulo os louvou por manter as tradições “assim como“ (uso da palavra grega: kathos) ele as passara para eles. Os apóstolos evidentemente planejaram que as igrejas imitassem as tradições (padrões herdados) que eles haviam estabelecido. Porém, a palavra “tradições” (11.2) está no plural. Paulo aparentemente tinha em mente mais do que uma tradição. Assim ele se referia a tudo o ensino, a todas as diretrizes, ordenanças e modo de fazer as coisas.
Um paradoxo interessante pode ser observado sobre tradição. A mesma palavra (paradosis) empregada por Paulo em 1ª Coríntios 11:2 foi também usada pelo Senhor em Mateus 15.1-3. O Senhor disse aos fariseus: “porque transgredis o mandamento de Deus por causa da vossa tradição?”. Surpreendentemente, enquanto que o Senhor não aceitou a tradição dos fariseus, Paulo abençoou aos coríntios por seguirem a tradição de um apóstolo. A tradição judaica quebrou a ordem de Deus. A tradição apostólica é consistente com as determinações de Deus. Manter a tradição dos apóstolos é, portanto, merecedor de louvores como visto pelos elogios de Paulo aos coríntios. Precisamos ser muito cuidadosos para não desenvolvermos nossas próprias tradições eclesiásticas, que podem vir a, realmente, inibir nossa capacidade de obedecer aos comandos de Nosso Senhor.
Manter a Tradição Apostólica é uma Ordem
Em 2ª Tessalonicenses 2.15, a igreja de Tessalônica foi instruída:
 “Assim, pois, irmãos, estai firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa”.
Tradições”, esta expressão vem da mesma palavra grega, paradosis, usada anteriormente em 1ª Coríntios 11.2. Os tessalonicenses foram especificamente orientados a seguir, a guardar, as tradições dos apóstolos, tivessem sido elas recebidas oralmente ou por escrito.
Os apóstolos não estão mais aqui para nos dizer pessoalmente, de viva voz, o que fazer. Todavia, nós temos cartas que registram suas tradições (o Novo Testamento).
Novamente devemos prestar atenção de que a palavra “tradições” (2.15) está no plural, pois o autor tinha mais em mente do que meramente a tradição doutrinária.
Atitude similar é expressa em 2ª Tessalonicenses 3.6-7: “... que vos aparteis de todo irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebestes, porque vós mesmos sabeis como deveis imitar-nos...” O contexto específico aqui se refere a trabalho recompensador versus estar ocioso. No contexto, essa tradição refere-se a praticar mais que apenas uma doutrina. Os apóstolos, de um modo geral, desejavam que as igrejas seguissem, que mantivessem suas tradições. Devemos nós limitar essas tradições bíblicas que seguimos apenas à escatologia e aos hábitos de trabalho? Deus autorizou a alguém abandonar o padrão doutrinário estabelecido pelos apóstolos nomeados por Cristo? Se essa pergunta é oportuna, também deveria ser esta segunda pergunta: Deus autorizou a algum líder moderno a inventar outra tradição apostólica e determinar novas formas de fazer as coisas?
Se a Bíblia diretamente determina algo, então nós obviamente temos que obedecer a esse comando. E, de uma forma muito significante, a Bíblia determina obediência às tradições dos apóstolos.
Finalmente, podemos compreender a razão pela qual não nos envergonhamos de ser chamados de tradicionais, ou conservadores, ou até mesmo de radicais. Isso para a Igreja de Deus do primeiro século era motivo de elogios.
Você está disposto a seguir o padrão, o modelo, a forma deixada pelos apóstolos, ou prefere as mudanças introduzidas por homens sem temor de Deus?
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Estudo 003 - Aprendendo a Caminhar em Santidade Diante de Deus


Uma leitura atenta do Novo Testamento demonstra que a justificação é uma obra de Deus somente, à parte de qualquer obra humana, também fica claro quando, nos contextos nos quais a justificação é incluída, Deus é o agente único dela.
“… Sendo justificados, por Sua graça, mediante a redenção que há em Cristo, a quem Deus propôs, no Seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a Sua justiça… tendo em vista a manifestação da Sua justiça no tempo presente, para Ele mesmo ser o justo e o justificador daquele que tem fé em Cristo” (Romanos 3.24-26); “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios… Deus prova Seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo Seu sangue…”(Romanos 5.6,8-9); “Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Cristo Jesus” (Romanos 5.17).
Justificação não é santificação; mas isso não quer dizer que os seguidores – Discípulos de Cristo não devem acreditar em santidade. Justificação (Romanos 3.28-4.6) e Santificação (Efésios 2.10; 2ª Pedro 3.18) são bênçãos distintas – ainda que sejam reais para todos os que são de Cristo (cf. 1ª Coríntios 6.11). Biblicamente, a justificação é a obra de Deus por nós que nos declara justos; enquanto a santificação é a obra de Deus em nós que nos faz justos. Pelos casos citados acima, bem como pelo ensino geral das Escrituras, fica patente que a santificação não é condição para justificação.
Na verdade, a santificação é o resultado da justificação. Os que forem verdadeiramente justificados crescerão em santidade pela obediência aos requerimentos do Evangelho. Afinal, de acordo com a Bíblia, em virtude da união com Cristo (Colossenses 1.27; João 15.4; 1ª Coríntios 1.30; Gálatas 2.20), os discípulos, durante sua peregrinação neste mundo, permanecem sendo moldados à imagem do Filho de Deus (Romanos 8.29), e, conquanto sejam sempre falhos na terra (cf. Provérbios 20.9; Salmo 130.3; Jó 25.4-6; Eclesiastes 7.20; 1 João 1.10), há uma transformação gradativa (2ª Coríntios 3.18), de crescimento em santidade e obediência (2ª Pedro 3.18), que é realidade neles e atingirá a sua plenitude na glorificação (1 João 3.2).

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Estudo 004 - Como Somos Salvos? - Uma Resposta Bíblica


Por mais incrível que possa parecer, muitos crentes não entenderam ainda perfeitamente o Plano de Salvação. Muitos ainda acreditam que é apenas levantar a mão no culto, aceitar a Cristo e já está salvo. O diabo consegue ainda enganar a muitos com uma falsa doutrina sobre salvação. Agora você tem a oportunidade de aprender de Deus a verdade e se afastar definitivamente do erro. Se nós sabemos que o mais importante na vida de um cristão é saber se ele está salvo ou não está, então, percebemos que o estudo desta doutrina é prioritário.

O resumo do maravilhoso Plano de Salvação pode ser entendido na leitura atenta do texto a seguir:

"Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida" - Romanos 5.10.

Em resumo:
(1) A reconciliação do pecador (inimigo) de Deus se deu, ou foi possível, graças à "morte de Seu Filho" - Isto é reconciliação.
Enquanto que...
(2) A salvação só é possível pela "vida de Cristo".
Destacamos a frase: "seremos salvos pela Sua vida" - Então, se perguntamos ao Apóstolo Paulo: Como somos salvos? A resposta dele seria mais ou menos assim: “Bom, eu já expliquei isso aos romanos na Epístola que no ano 58 depois de Cristo escrevi, eu disse claramente --- seremos salvos pela vida de Cristo".

Assim cada filho de Deus, neste tempo, em pleno século XXI, deve compreender a diferença enorme entre a morte de Cristo e Sua vida. Enquanto que uma outorga a Reconciliação com Deus, a outra, ou seja, Sua Vida nos outorga a Salvação. Percebeu o contraste? Notou a diferença? São dois aspectos diferentes. Morte e Vida de Cristo, nunca é a mesma coisa, pois, envolvem dois aspectos da redenção.

RECONCILIAÇÃO

A morte de Cristo tem seu benefício e aplicação, que é a Reconciliação com Deus.

Veja como o apóstolo Paulo amplia ainda mais o conceito expresso em Romanos 5.10, quando ele escreveu para os Coríntios disse:

“A saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens suas transgressões...” 2ª Coríntios 5.19
Deus reconciliou consigo mesmo “o mundo”, não considerando os pecados do mundo, pois Deus amou o mundo pecador, desviado, ímpio, perdidos e inimigos.

“Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios Romanos 5.6 – A Boa Nova é essa, o Evangelho é esse, o Senhor morreu pelos ímpios e não pelos santos, perfeitos ou justos.

“Pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” Romanos 5.8 - Cristo morreu pelos pecadores, Ele não esperou a sermos santos para morrer, Ele morreu sendo nós ainda pecadores.

“crê naquele que justifica o ímpio...” Romanos 4,5 – Para surpresa de muitos que ignoram o Evangelho temos aqui a declaração de que Deus justifica o ímpio, e não o santo.

Deus nos reconciliou com Ele mesmo, não porque éramos bons, mas para sermos bons. Ele nos justificou pela morte de Cristo, não porque éramos santos, mas para sermos santos.

O mundo estava perdido, então Deus enviou o Seu Filho porque amou o mundo (João 3.16).

O mundo era inimigo de Deus, então Cristo morreu para reconciliar o mundo com Deus (Romanos 5.10 – 2ª Coríntios 5.19).
Estamos falando até aqui do primeiro aspecto, estamos falando apenas de Reconciliação, como ato e efeito da morte de Cristo em benefício do mundo todo.

Então, como somos salvos?

“Seremos salvos pela Sua Vida”. Romanos 5.10

Veja como o apóstolo João entendeu: "E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida" 1ª João 5.11-12.

Aqui a ênfase recai sobre o verbo TER, o que indica que é muito mais do que apenas crer. TER o Filho é TER a Vida.

Qualquer igreja que ensinou, ainda ensina ou vai ensinar que a Salvação é outorgada pela morte de Cristo, essa igreja perdeu o foco do Evangelho, Ele, o Senhor disse: "... Eu vim para que tenham Vida" (João 10.10).
Assim Ele nos oferece a Vida, Sua própria Vida, perfeita, sem pecado, única vida agradável a Deus, em troca de nossa "vida" poluída e perdida pelo pecado. Assim, nós morremos em símbolo na hora do batismo, entregamos nossa vida natural e terrena, nascemos de novo e recebemos em troca a Vida de Cristo --- Leia atentamente “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo... Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo em Deus” Colossenses 3.1-3:

“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”. Romanos 6.4 O texto mais corretamente traduzido seria: “nós andemos com outra vida nova”

Esta nova vida é a Vida de Cristo em nós, pois nossa velha vida foi simbolicamente morta, sepultada, enterrada com Ele na morte --- pelo batismo. Temos que ter Cristo, ele tem que ser nossa nova vida em nós. – “Quem tem o Filho tem a Vida” (1ª João 5.11-12). Ter o Filho, e não apenas acreditar numa lista de doutrinas. Nós devemos ter o Filho e não apenas acreditar na verdade, ter o Filho e não apenas estar na verdadeira Igreja. Doutrina, verdade, verdadeira Igreja, tudo isso é importante, mas não tem valor nenhum se estamos sem Cristo, se não TEMOS o Filho habitando, ou vivendo em nós estamos perdidos. “Aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida”. (1ª João 5.11-12).

Pense com seriedade nisto: Se Cristo tivesse morrido e ficado na sepultura, nós estaríamos completamente perdidos, mas, era necessário, e era a parte mais importante no Plano de Salvação a ressurreição de Cristo, Ele ressuscitou, e essa Vida, uma Vida após a ressurreição, Ele nos oferece em troca de nossa vida perdida pelo pecado. Daí a necessidade de entregar nossa vida poluída e perdida, entregar pela “morte” pelo batismo, sepultados nas águas, e nascer de novo, pela água, sendo uma nova criatura, com uma Nova Vida, não a nossa, mas a de Cristo. Vida que recebemos pela fé, pelo “poder” de Deus, o Seu Espírito. (Romanos 8.9)
O verdadeiro cristianismo não é remendo da velha vida, não é consertar aqui e ali, não é melhorar a velha vida, pois não se coloca “remendo de pano novo em roupa velha” (Mateus 9.16).

Apenas temos que morrer, pois “se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (João 12.24)

Nossa maior necessidade é TER O FILHO, pois seremos salvos pela Sua Vida.

Então, e só então podemos exclamar num brado de vitória: "Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." (Gálatas 2.20).
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